sábado, 19 de fevereiro de 2011

Pé na estrada.

Falo dele; daquele menino poeta e que mora muito longe. Ele sorria muito e era previsível. O problema é que também era imprevisível. Eu tinha um lugar preferido pra sentar e ver a chuva; minhas filosofias sempre se contradiziam quando eu falava dele. Ele, que tapou os meus olhos e me falou do mundo; cantou pra mim quando mais me senti só, e com duas semanas de conversas e acordes afinados, me senti alienadamente feliz. Inconsequente, mas feliz.
Sentir a sua falta é a dor mais prazeirosa que existe.

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