sábado, 19 de fevereiro de 2011

Estou procurando, estou procurando.

Não consigo entendê-la. Ela corre pra aquele buraco sombrio, de encontro aos velhos fantasmas que vivem nos seus olhos. Ela chora. Voltar atrás dói e trás tantas conseqüências... Quem lhe dera ter dois minutos a mais pra mudar de ideia, pra desfazer esses desgostos. O vento surrurra sua tristeza e as lágrimas se misturam com a chuva, com as pedrinhas do chão. Muitas noites de insônia e as pálpebras incham. Ela fugia parada. Precisava jogar fora aquela máscara, as mágoas, esses ferimentos todos. Seus olhos não eram assim amargos, assim descrentes, assim cansados. Não tinha aquele semblante sem forma. Enterrou os sonhos e perdeu o mapa.

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