segunda-feira, 27 de dezembro de 2010


Descubro coisas terríveis e maravilhosas a respeito do amor. As coisas são como são. E na hora certa.

Faço de mim casa de sentimentos bons, onde a má fé não faz morada e a maldade não se cria. Me cerco de boas intenções e amigos de nobres corações, que sopram e abrem portões com chave que não se copia. Observo a mim mesmo em silêncio, porque é nele onde mais e melhor se diz. Me ensino a ser mais tolerante, não julgar ninguém e com isso ser mais feliz…
Faço de mim parte do segredo do universo, junto à todas as outras coisas as quais admiro e converso. Preencho meu peito com luz, alimento o corpo e a alma. Percebo que no não-possuir se encontram a paz e a calma. E sigo por aí viajante, habitante de um lar sem muros. O passado eu deixei nesse instante e com ele meus planos futuros pra seguir sendo aquele que sempre traz amor, sendo aquele que sempre traz sorrisos. E permanecendo tranquilo aonde for…Paciente, confiante, intuitivo.

A gente ri, a gente chora e comemora o novo amor…

Escrevo para não falar sozinho.

domingo, 26 de dezembro de 2010


Vivemos num mundo repleto de paradoxos: o bem e o mal, o certo e o errado, o bom e o ruim. Sabemos que um não existe sem o outro. Porém, apenas cada um de nós pode decidir de que lado quer ficar. Eu quero conquistar o meu espaço, construir o meu lugar, sem pra isso passar por cima de ninguém. Quero viver da melhor maneira possível, quero espalhar muita paz, alegria e amor por aí e, assim, trazer só coisas boas pra perto de mim. Confie: você atrai o que transmite.

Lembre-se: somos apaixonáveis, somos sempre capazes de amar muitas e muitas vezes. Afinal de contas, nós somos o “amor”.



Vai, se você precisa ir…Não quero mais brigar esta noite. Nossas acusações infantis e palavras mordazes que machucam tanto não vão levar a nada, como sempre. Vai, clareia um pouco a cabeça já que você não quer conversar. Já brigamos tanto, mas não vale a pena…Vou ficar aqui, com um bom livro ou com a TV. Sei que existe alguma coisa incomodando você.
Meu amor, cuidado na estrada e quando você voltar tranque o portão, feche as janelas, apague a luz e saiba que te amo…

terça-feira, 21 de dezembro de 2010




A gente precisa ter o coração partido algumas vezes. Isso é um bom sinal, ter o coração partido. Quer dizer que a gente tentou alguma coisa.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010


Talvez o choro impeça que as pessoas enlouqueçam.
Simplesmente há coisas que não podem ser reveladas, e há coisas que ninguem pode modificar.

Se não fosse isso, seria outra coisa. Então dance com uma mão apontando pro alto. Deixe seu cachorro lamber seu rosto, dê aquele abraço no amigo e fique sempre junto das pessoas que gostam de você. Isso nos fortalece… Quer mesmo ser grande? Então tenha coragem de fracassar espetacularmente, dê a volta por cima e faça eles se perguntarem por que ainda está sorrindo. Você tem cinco minutos para mergulhar na tristeza profunda. Aproveite, desfrute e descarte. E siga em frente. O mundo é bem maior que tudo isso.

Publicar um texto é um jeito educado de dizer “me empresta seu peito porque a dor não tá cabendo só no meu".

Como vai ser ruim demais. Olhar o tempo, ir sem ver os seus abraços, seus sorrisos ou suas rimas de amor...

I swear I never meant to let it die.

You blame me but, it's not fair when you say that I didn't try. I just don't want to hear it anymore.

domingo, 12 de dezembro de 2010


“I wanna free fall out into nothin’… I’m gonna leave this world for a while.”

“Life is a climb, but the view is great.”

“Can’t it be easier? Can’t I just change my life? ’Cause it just seems to go bad everytime… Will I be mending? Another one ending once again. Everything is f’ed up straight from the heart… Tell me, what do you do when it all falls apart? Gotta pick myself up, where do I start? ’Cause I can’t turn to you when it all falls apart…”

Por milhões de coisas bobas, pequenas e sem nenhuma importância as coisas acabam… Porém, foram coisas que não foram ditas e então elas se acumularam. Como num quartinho onde se coloca os entulhos. Nós entulhamos coisas que não dizemos. E isso acaba nos sufocando, e achamos que o amor acabou… Mas o amor não acaba, ele esta apenas acumulado em nossa covardia de não dizer, de acumular coisas, acumular silêncio...

"Let me stand next to your fire"

terça-feira, 30 de novembro de 2010


- Não é triste? perguntou.
- Você não se sente só? (…) sorriu forte:
- A gente acostuma.

Pelo menos meu passado só me condena. E o seu que te prende?

“Você chora como se sua dor fosse sair junto com as lágrimas. Não sai.”

sábado, 27 de novembro de 2010


Mas o amor não existe para fazer a gente feliz?

“Era ainda jovem demais para saber que a memória do coração elimina as más lembranças e enaltece as boas e que graças a este artifício conseguimos suportar o passado.”

Mil milhas parecem muito longe, eu andaria até você se não tivesse outro jeito. Nossos amigos iriam rir de nós e nós vamos rir junto porque nós sabemos que nenhum deles nunca se sentiu assim.

“A tragédia é ficar acordado se perguntando: E se?”

E mesmo sem nunca sequer ter te abraçado, eu sinto falta do calor dos teus braços. E mesmo sem nunca ter te beijado, sinto falta do gosto doce do seu beijo. Mesmo sem nunca ter te tocado, sinto falta de deslizar minha mão por tua pele macia. E até com todos os sonhos, acredito na realidade de um dia, além de dividir todo esse amor que existe entre nós, poder dividir uma cama, ou até um sofá apertadinho. Poder dividir segredos, ou até coisas banais de infância. Poder dividir a diversão entendida somente por nós dois, no silêncio de um beijo caloroso. Não quero pensar nisso como uma possibilidade, e sim como um fato. E no futuro, não pensar nisso como uma simples lembrança do passado, e sim como um acontecimento. Não só um acontecimento, mas o melhor acontecimento de toda a vida. E um dia, lá no futuro poder dizer: “E até estando em seus braços diariamente, o calor deles me faz falta. E até sentindo o gosto doce do seu beijo o tempo inteiro, eu desejo sempre mais. E mesmo quando toco sua pele macia, a vontade não fica só em “tocar”. E hoje, eu vivo a realidade, mas não deixei de sonhar. E até dividimos a mesma cama, mas o sofá mais apertadinho realmente é mais gostoso. Segredos já não existem mais entre a gente. E vez ou outra ainda falamos sobre a infância. Mas o melhor mesmo, é falar do agora. É viver o agora.” Meu agora é esse, longe e perto de você. Longe fisicamente, mas em alma, em espírito… Nós dois sabemos que não podemos ficar mais próximos do que já estamos. Não to totalmente confortável com o meu agora. Mas pelo menos eu posso te ter assim, e sonhar. Mas tenho certeza de que o meu futuro… Ah, esse sim vai ser o melhor. Aliás, a vida inteira vai ser a melhor. Desde o dia em que eu te conheci tem sido a melhor. Você fez da minha vida, a melhor pra se viver. E fez de mim, uma pessoa melhor. E vai fazer do meu futuro, um futuro melhor. E vai melhorar a cada dia em que estivermos juntos. E a cada eu te amo que eu te disser… Só pra melhorar o agora, eu te amo.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010


Através eu vi.
Só o amor é luz.
E há de estar daqui até alto e amanhã.
Quem fica com o tempo, eu faço dele meu.
E não me falta o passo, coração.
E não me falta o passo, coração.

Avante

A gente quer ver...

Horizonte distante!

I do believe love ain't a lie. If you open wings we do fly. I do believe love ain't a myth.

If you want to we can live with it...

I'll take your hat, dance while I walk.
I'll use my head, sing while I talk.
I won't forget years which have gone, won't leave behind scenes I have drawn.

I'll read more books, write things down. I'll create words, make a new noun. I'll know with kids how to play.

Yeah and I ask time for it to stay…

Take my shoes off, feel the floor. I'll tell me on and live more. I've got to fresh my dreams. I've got to shine.

Make my new world gleam...

I do believe love ain't a lie. If you open wings we do fly. I do believe love ain't a myth.

If you want to we can live with it...


I'm strong by day, oh. So when the night falls down I feel a shadow.

Alto aqui do sétimo andar, longe, eu via você e a luz desperdiçada de manhã num copo de café...

quarta-feira, 17 de novembro de 2010


Soma sem subtração, múltiplos sem divisão. Dois que se amavam então. Éramos multidão. E na matemática torta da vida, aqui sem ela. Dois menos um é zero. Eu não sou nada do que eu era.

Você enterrou meu sonho aprisionado pela perfeição e me libertou para vivê-lo.
E a gente vai por aí, se completando assim meio torto mesmo.
E Deus escrevendo certo pelas nossas linhas que se não fossem tão tortas, não teriam se cruzado.

Todo mundo me fala que eu preciso ser minha, inclusive pra ser sua, mas eu não deixo de olhar para o espelho e ver uma metade de gente, uma metade de sonho, de sexo, de alegria e de futuro. Que se foda a auto-ajuda, que se fodam os livros com homens carecas, que se foda o terceiro olho e que se foda a psicologia: eu sou mesmo metade sem você e que se foda!

Se antes de você aparecer eu já te amava, eu já te esperava, eu já sabia que você existia, como eu posso não te amar agora que você tem forma, sorriso, coração e nome?

Às vezes tento não ser eu, porque se eu não for eu, eu não sentirei essa saudade.
Mas o amor é tanto que até as outras todas que eu posso ser também o sentem.
Hoje mais que ontem, amanhã mais que hoje, e por aí vai. Vou explodir esse gigante dentro de mim e soltar seu pó a cada manhã sem fome que faz doer o corpo todo, a cada banho sem intenção, a cada tarde sem recompensas, a cada noite sem magia, a cada madrugada sem paz.

A queda que ninguém segura e nem a gente mesmo. O desespero é, sobretudo, não desistir, não acabar, sequer ser queda. Sequer ser desespero. Desespero é nem isso. Ainda não ser, ainda não ter, ainda não não.

domingo, 14 de novembro de 2010


O problema do vício é que ele nunca acaba bem.
Por que uma hora o que quer que estava nos deixando chapados, para de nós fazer bem...
E começa a nos machucar.
Mesmo assim dizem que você não larga o vício, até chegar ao fundo do poço.
Mais como você sabe que chegou lá?
Não importa o quanto algo está machucando a gente.
As vezes, deixar pra lá doí ainda mais.

terça-feira, 9 de novembro de 2010


Nunca tive medo de me mostrar, você pode ficar escondido em casa, protegido pelas paredes, mas você tá vivo, e essa vida é pra se mostrar. Esse é o meu espetáculo. Só quem se mostra se encontra, por mais que se perca no caminho.

Com absoluta sinceridade, tento ser otimista a respeito de todo esse assunto, embora a maioria das pessoas sinta-se impedida de acreditar em mim, sejam quais forem meus protestos. Por favor, confie em mim. Decididamente, eu sei ser animada, sei ser amável. Agradável. Afável. E esses são apenas os A's. Só não me peça pra ser simpática. Simpatia não tem nada a ver comigo.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010


Eu vim de longe, e cheguei de viagem com uma vontade imensa de te ver.
De subir a lomba correndo na contra-mão, pelo meio da rua e driblar obstáculos, ignorando portas, maçanetas e cercas, enfim, todas essas coisas que são inexistentes em meus sonhos.
Como em um passe de mágica, quero adentrar o ambiente de chão macio e brilhante, no qual uma linda mocinha dorme a dois metros do chão, sobre lençóis, papéis e um punhado de sonhos.
Distraída, complicada e quase-irresponsável.
Cochicharia para ela uma dezena de músicas, aquelas que ela mais gosta.
De tão perto que estava ainda seria possível sentir o calor dos meus pulmões que respirariam rápido àquela hora, tamanho o perigo da minha aventura.
Acabou de amanhecer e nada ali dentro parece colaborar para que o sol deposite seus tons de amarelo sobre aquelas brancas paredes.
E tudo ali naquele quarto estaria tão certo, tão harmonioso, tão bonito que o sol iria se dar o luxo de atrasar um pouco.
E mesmo quando ele finalmente emitisse suas mornas rajadas de luz sobre ela às delicadas persianas eu delegaria o trabalho de transformarem aquela manhã numa mais-ou-menos-noite.
Em tons de luz e sombra, completamente listrada.

E ela diria que foi apenas um sonho...

domingo, 7 de novembro de 2010


Homer: Marge, você provavelmente me odeia por sempre falhar.
Marge: Eu não te odeio por falhar. Eu amo você por tentar.

O amor é importante porra.

Faz algum tempo que a frase "O amor é importante, porra" vem sendo pichada em paredes de São Paulo. Ninguém sabe quem é o autor ou a sua motivação, mas não deixamos de nos impactar com a revelação óbvia (e aparentemente indignada) de que o amor pode estar sendo negligenciado.
Parece-me óbvio que o mérito da frase é o palavrão no final. Sem ele, seria só um clichê. Com ele, é uma reprimenda, dita em tom de impaciência. Se houvesse um ponto de exclamação ficaria mais para uma exasperação, um - para usar outro palavrão - esporro, mas só com o ponto final passa o cansaço de quem te fala, pela milionésima vez, o essencial. O amor é importante, porra, você não devia esquecer isso.

Perguntaram a John Lennon: Por que você não pode ficar sozinho, sem a Yoko?
Eu posso, mas não quero. Não existe razão no mundo porque eu devesse ficar sem ela. Não existe nada mais importante do que o nosso relacionamento, nada. E nós curtimos estar juntos o tempo todo. Nós dois poderíamos sobreviver separados, mas pra quê? Eu não vou sacrificar o amor, o verdadeiro amor, por nenhuma piranha, nenhum amigo e nenhum negócio, porque no fim você acaba ficando sozinho à noite. Nenhum de nós quer isto, e não adianta encher a cama de transa, isso não funciona. Eu não quero ser um libertino. É como eu digo na música, eu já passei por tudo isso, e nada funciona melhor do que ter alguém que você ame te abraçando.

- Significa criar laços…
- Criar laços?
- Exatamente, Disse a raposa. Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás pra mim o único no mundo. E eu serei para ti a única no mundo.

'Veja as coisas que você quer como se já fossem suas. Saiba que elas virão até você quando forem necessárias. Então, deixe-as vir. Não se aflija nem se preocupe com elas. Não pense na sua falta delas.'
Pense nelas como suas, como pertences a você, como se já estivessem em sua posse.'

quarta-feira, 3 de novembro de 2010


"Não, meu bem, não adianta bancar o distante lá vem o amor nos dilacerar de novo..."

Andei pensando coisas. O que é raro, dirão os irônicos. Ou "o que foi?" - perguntariam os complacentes. Para estes últimos, quem sabe, escrevo. E repito: andei pensando coisas sobre amor, essa palavra sagrada. O que mais me deteve, do que pensei, era assim: a perda do amor é igual à perda da morte. Só que dói mais. Quando morre alguém que você ama, você se dói inteira mas a morte é inevitável, portanto normal. Quando você perde alguém que você ama, e esse amor - essa pessoa - continua viva, há então uma morte anormal. O NUNCA MAIS de não ter quem se ama torna-se tão irremediável quanto não ter NUNCA MAIS quem morreu. E dói mais fundo- porque se poderia ter, já que está viva. Mas não se tem, nem se terá, quando o fim do amor é: NEVER.

Eu sei que são palavras, que são insignificantes... Mas eu só consigo chegar até as minhas memórias quando caminho por uma estrada feita de palavras.

terça-feira, 2 de novembro de 2010


Ever wonder how much different things would have been if you could have gone back in time and changed somethings. Maybe even do something completely different from what you’re doing now. I know some people say that people that want to go back in time are living with regrets, but what if you could and do things even better. For instance, I use to skateboard back in the day. I was good for a little minute, at one point I was sponsored by a skatepark. I had a lot of fun, but sometimes I wonder if I had continued to do it what would have happened to my career. I think of ways I would have done somethings differently that I know NOW that would’ve worked. But the past is the past and you have to move on. Only thing you can do is look toward the future and keep the past present with you as a learning tool.