sexta-feira, 11 de março de 2011

Diagnóstico.

O amor me comove. Chega a ser surpreendentemente patético o estado das pessoas ao serem pegas por ele.
Cegueira, ciúme doentio. Playlist de Silverchair. Idiotice.
Diagnóstico: Amor.
Discografia antiga no som do carro automaticamente te transportando para lembranças há muito tempo perdidas no baú de sua mente.
O amor seria segurança? Ou insegurança? Sei la... Osiclações demais tem esse tal de amor.
E o ciúme? Esse ai é sufocante, viciante e todos os antes do dicionário do sentimentalismo negativo.
"E carregava seu sentimento perto, muito perto. Seu ciúme era só seu."
Lembro de você pronunciando essas mesmas palavras naquele fim de tarde.
Era Fevereiro.
Se vale a pena? Vale, ou melhor, tem de valer. Por que outro motivo as pessoas mergulhariam fundo correndo o risco de baterem a cabeça em uma pedra e assim redescobrirem uma racionalidade antes perdida? Outra perspectiva.
Seria mesmo uma doença?
Não é uma cadeira da faculdade de medicina. Não se aprende na escola. Em casa? Dizem que preenche os comodos e eu nunca esbarrei com ele por la.
Onde se aprende? Onde está? E que porra é essa que tem tamanho efeito sobre os outros?
Enfim, o que poderia eu saber disso... 16 anos não me deram tantas teorias a respeito.
Perguntei à minha avó de 65 e ela também não sabe a resposta.

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